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Parcerias público-privadas e consórcios intermunicipais impulsionam a modernização da iluminação pública, ampliando o uso de tecnologia LED e sistemas inteligentes de gestão.
O Brasil vive um momento de transformação na infraestrutura urbana, especialmente na área de iluminação pública. De acordo com levantamento recente, já são 81 consórcios intermunicipais e 47 projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) em andamento, abrangendo 431 cidades em todo o território nacional.
Esses modelos vêm se consolidando como alternativas eficazes para que municípios de diferentes portes possam modernizar seus sistemas de iluminação e migrar para tecnologia LED, reduzindo custos e melhorando a eficiência energética.
Para Lucas Andrade, especialista em gestão de energia pública, o avanço dos consórcios é um marco importante:
“As PPPs e consórcios permitem que municípios pequenos tenham acesso à tecnologia e financiamento de forma conjunta, tornando viáveis projetos que seriam inalcançáveis individualmente.”
Além da economia de energia, os projetos vêm incorporando soluções de telegestão, que permitem o monitoramento remoto das luminárias, controle de intensidade e detecção automática de falhas — elementos essenciais para o conceito de cidades inteligentes.
Cidades como Santos (SP), Caxias do Sul (RS) e Maringá (PR) já colhem os frutos dessas parcerias, com ruas mais seguras, redução de emissões de carbono e melhora perceptível na qualidade de vida da população.
Segundo especialistas do setor, os modelos de PPP e consórcio fortalecem a governança local, pois exigem planejamento, transparência e gestão compartilhada dos resultados. Além disso, ajudam o Brasil a cumprir metas de sustentabilidade e eficiência energética previstas em acordos internacionais.
O crescimento desses projetos mostra que o futuro da iluminação pública brasileira será colaborativo, tecnológico e sustentável — com prefeituras que compartilham recursos e soluções em nome do bem coletivo.
Fonte: Revista Brasil Energia

