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Governo de Minas: Editais irão destinar R$ 22,5 milhões ao setor da cultura

Crédito: Congados e reinados foram reconhecidos, neste ano, como patrimônio mineiro pelo Iepha Foto: Renata Garbocci/Secult MG/Divulgação

No total, serão publicados 11 editais pela Secult e instituições vinculadas. Confira detalhes:

Com recursos do Fundo Estadual da Cultura (FEC) e contemplando diversas áreas, como música, artes cênicas, literatura, patrimônio histórico, culturas populares e moda, um total de 11 editais serão lançados nos próximos dias, repassando um montante de R$ 22,5 milhões aos trabalhadores do setor em todo Estado.

A medida se dá no contexto de uma ação conjunta da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e das vinculadas Fundação Clóvis Salgado (FCS), Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e Empresa Mineira de Comunicação (EMC). 

O objetivo, conforme a Secult, é promover a descentralização e democratização do acesso aos mecanismos de fomento previstos e implementados pela Lei Descentra Cultura.

Editais já abertos

Alguns desses editais já foram publicados e estão disponíveis no site da Secult, contemplando diversas linguagens e áreas da cultura. A pasta ainda detalha que os recursos vão chegar diretamente às mãos dos agentes culturais, que não precisam passar pelo processo de captação como acontece na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LeiC). 

“São R$ 22,5 milhões nas mãos dos trabalhadores da cultura em Minas, estimulando a economia da criatividade e a produção artística em suas mais diversas linguagens”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Por sua vez, a subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen, destaca caráter democrático da construção dos editais, realizada em diálogo e colaboração com membros de diversas áreas do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), organização que reúne representantes da sociedade civil.

Novidade

A Secult ressalta que esta será a primeira vez que segmentos específicos da moda serão contemplados em um edital exclusivo. Caso da Passarela Liberdade, da FCS, que, com o valor de R$ 950 mil.

Já o Circula Minas, também da FCS, destina R$ 2 milhões para custear a participação de artistas, designers de moda, produtores e técnicos das artes em mostras, festivais, feiras, congressos, seminários e demais modalidades de encontros culturais. 

Além da moda, a pasta sublinha que projetos de restauração, manutenção e conservação de edifícios tombados em níveis municipal e estadual, especialmente bibliotecas, centros culturais e museus, também podem contar com recursos do FEC via edital Restaura Minas, do Iepha, que vai destinar R$ 4,5 milhões às iniciativas aprovadas.  

Além da moda, a pasta sublinha que projetos de restauração, manutenção e conservação de edifícios tombados em níveis municipal e estadual, especialmente bibliotecas, centros culturais e museus, também podem contar com recursos do FEC via edital Restaura Minas, do Iepha, que vai destinar R$ 4,5 milhões às iniciativas aprovadas.  

Já a Faop apresenta o edital Saberes Gerais, no valor de R$ 2,4 milhões, englobando projetos das áreas de música, artesanato, artes cênicas, cultura alimentar e gastronomia, culturas indígenas, fotografia, artes plásticas, ofícios da moda e preservação, valorização e promoção do patrimônio imaterial, entre outras. 

Afromineiridades

Por fim, a Secult assinala que, entre os editais do FEC, dois chegam em um momento muito especial: o Afromineiridades, com incentivo de R$ 2,6 milhões e voltado a mestres e mestras da cultura popular, grupos e expressões tradicionais; e o Prêmio Rainha Conga de Cultura Popular, no valor total de R$ 1,3 milhão e exclusivo para a participação de mulheres detentoras da cultura e das artes.

Ambos editais foram lançados pelo Iepha dias após o reconhecimento dos Congados e Reinados como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais, no início deste mês, durante a realização do festival Cozinha das Afromineiridades, no Palácio da Liberdade.

Fonte: O Tempo

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