Crédito: Divulgação / Michel Sanderi/PMPF
Estratégias integradas de combate ao Aedes aegypti resultam em expressiva redução de notificações, muito superior à média nacional.
A cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, alcançou um resultado notável ao fechar os quatro primeiros meses de 2025 com uma redução de 91,7% nos casos de dengue em relação ao mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, a média nacional de diminuição foi de apenas 68% — um reflexo da eficácia das ações municipais.
Foram registrados 80 casos no período em 2025, dos quais 61 são de moradores locais. Em comparação, abril de 2024 registrou 741 casos, todos de residentes de Passo Fundo.
Estratégias que fizeram a diferença
A Prefeitura implementou uma série de ações articuladas entre as secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Obras e Serviços Gerais, com foco em:
Mutirões de limpeza em bairros estratégicos;
Vistorias domiciliares intensificadas pelas equipes de campo;
Ações educativas em rádio, redes sociais, escolas e unidades de saúde;
Mapeamento semanal de focos e georreferenciamento, com atuação imediata em locais críticos;
Uso de armadilhas inteligentes para detecção rápida do vetor.
Segundo o secretário de Saúde, Dr. Diego Farias, “esse resultado é fruto de um trabalho coletivo (…) com planejamento, agilidade e, principalmente, prevenção. Porém, seguimos atentos, pois a dengue exige vigilância permanente.”
Saúde sem sobrecarga
Diferentemente de outras regiões, Passo Fundo conseguiu manter a estrutura de saúde sem sobressaltos. As unidades básicas e prontos-atendimentos funcionaram com normalidade, sem aumento de demanda ou sinais de sobrecarga.
O secretário ressaltou que a população deve seguir colaborando: “eliminar recipientes com água parada e auxiliar as equipes em visitas — o combate à dengue é contínuo e depende do comprometimento de todos.”
Conclusão: um exemplo a ser seguido
Passo Fundo se destaca como caso exemplar de eficiência na gestão de saúde pública, especialmente no controle de doenças endêmicas. A combinação entre tecnologia, planejamento articulado entre secretarias e participação comunitária elevou o município muito além da média nacional.
Prefeitos interessados em fortalecer a atenção básica e prevenção podem se inspirar nesse modelo replicável: ao agir de forma integrada, com ferramentas modernas e educação à população, é possível reduzir drasticamente o impacto das epidemias.
Fonte:
O Nacional

