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Cultivar Energia transforma áreas sob linhas de transmissão em hortas produtivas, fortalecendo abastecimento familiar, renda local e segurança urbana no Paraná.
O programa Cultivar Energia, iniciativa socioambiental da Copel em parceria com prefeituras municipais do Paraná, tem expandido o acesso à agricultura urbana por meio da transformação de espaços ociosos sob linhas de transmissão elétrica. Em 2024, foram inauguradas seis novas hortas comunitárias, elevando o total para 24 hortas ativas em 10 municípios, beneficiando cerca de 657 famílias — o que representa um avanço significativo na segurança alimentar, geração de renda local e uso produtivo do espaço urbano.
Alguns exemplos concretos:
Londrina: Hortas Parigot de Souza III e Mundo Ideal foram implantadas, assim como Jardim Roma em Almirante Tamandaré, Dembinski II e Semear em Curitiba, além da Vale do Sol, em Foz do Iguaçu.
Em São José dos Pinhais, a horta comunitária do Jardim Itália foi inaugurada em fevereiro de 2025, ampliando ainda mais o impacto do programa.
As habilitadas somam hortas instaladas em Almirante Tamandaré, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Siqueira Campos, Umuarama e agora São José dos Pinhais.
Integração com prefeituras e participação comunitária
O modelo do Cultivar Energia combina a cessão de uso dos terrenos e instalação de cercas por parte da Copel com a assistência técnica das prefeituras, que cuidam da preparação do solo, cadastramento das famílias e acompanhamento da produção local.
Em Siqueira Campos, por exemplo, o programa chegou ao Norte Pioneiro com envolvimento de 15 famílias, em duas hortas comunitárias implantadas no bairro Vila Nova.
Para muitas famílias, especialmente idosos, o programa promove interação social, saúde e autonomia. Leonor Rodrigues da Silva, de Curitiba, compartilhou: “Eu gosto muito. Enquanto eu puder, eu venho.”
Outro exemplo é Célio Kimura, de Londrina, que coordena duas hortas com participação de 11 famílias: “Trabalhar aqui é muito bom para a saúde.”
Segurança, sustentabilidade e ODS
Além dos impactos sociais, o programa reforça a segurança urbana: as hortas evitam descarte irregular e incêndios nas faixas de transmissão. Regras como proibir o uso de fios metálicos e limitar o crescimento das plantas evitam riscos elétricos.
O programa também converge com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, como Fome Zero, Redução das Desigualdades, Cidades Sustentáveis e Parcerias Globais.
Impacto positivo e expansão contínua
Em 2025, outras oito hortas devem ser entregues em municípios adicionais, ampliando ainda mais a capacidade produtiva do programa.
Além disso, a Cooperativa Viabiliza incentivou a participação ativa dos empregados, que compram produtos das hortas em redes solidárias.

