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Recente Rota da Seda está em alta na política internacional

Crédito: Um trem de carga Chang'an China-Europa transportando mais de 260 veículos de nova energia BYD parte de Xi'an, província de Shaanxi, noroeste da China, em 26 de abril de 2023. O serviço de trem de carga Chang'an China-Europa foi lançado em 2013, quando a China propôs a Iniciativa do Cinturão e Rota. (Xinhua/Shao Rui)

China evita se envolver nos assuntos domésticos de outros países

A Rota da Seda é a responsável pelo primeiro grande déficit de comércio intercontinental. A mando da Dinastia Han, Zhang Qian se aventurou rumo ao oeste da China, no ano 138 A.C. Em sua expedição, ele concluiu que era possível viajar com segurança naquela direção. Surgiu ali a primeira Rota da Seda, que foi responsável pela conexão entre Oriente e Ocidente.

Embora a China e o Império Romano nunca tenham estabelecido relações diplomáticas, havia comércio entre ambos, por meio de atravessadores ao longo da Rota. A China enviava seda para Roma, que pagava pelas mercadorias com prata, gerando o primeiro grande déficit comercial intercontinental.

Hoje, a China possui uma iniciativa de integração e cooperação internacional que leva o nome de Rota da Seda, abrangendo até mesmo países da África. Esse é um marco importante da política internacional chinesa e um contraponto claro às formas de integração propostas pelas potências ocidentais.

Em particular, diversamente dos Estados Unidos, a China evita se envolver nos assuntos domésticos e escolhas políticas de outros países, focando nas relações comerciais. A nova Rota é tão importante que até mesmo o Brasil já tentou aderir a ela em função dos investimentos e acesso a mecanismos de financiamento envolvidos.

Fonte: Monitor Mercantil

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