Crédito: As informações do novo estudo do Ministério das Cidades promoverão mais assertividade em políticas públicas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.
O “Tipologias do Fenômeno Urbano” é de realização do Ministério das Cidades, em parceria com o IBGE e o IPEA
OBrasil acaba de ganhar uma nova ferramenta para entender melhor a complexidade das cidades. O Ministério das Cidades, em parceria com o IBGE e com apoio do IPEA, lançou o estudo “Tipologias do Fenômeno Urbano”, um trabalho inédito que busca oferecer um olhar mais preciso sobre os diferentes tipos de territórios urbanos do país.
O material foi desenvolvido para apoiar a formulação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU), atualmente em debate nas Conferências das Cidades de 2025. A ideia é que a PNDU estabeleça bases comuns para políticas públicas de habitação, saneamento, mobilidade, desenvolvimento urbano e atenção às periferias, ajudando a construir cidades mais inclusivas e resilientes.
“Quando conseguimos olhar para as cidades de forma integrada, entendendo suas diferentes realidades e necessidades, ganhamos mais condições de acertar nas políticas públicas. O objetivo final é sempre melhorar a vida das pessoas, seja no transporte, na habitação, no saneamento ou em qualquer outro aspecto do desenvolvimento urbano”, explicou o secretário Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Carlos Tomé Junior.
Segundo a Coordenadora-Geral de Adaptação das Cidades à Mudança do Clima, Raquel Furtado, que participou da elaboração do estudo, a proposta das tipologias vai além de uma classificação técnica. “Elas ajudam a reconhecer melhor os variados tipos de territórios urbanos, o contexto em que estão inseridos e suas diferentes problemáticas, inclusive as que extrapolam a capacidade de solução no nível municipal”, afirma.
Na prática, as tipologias oferecem um novo jeito de ler o território urbano brasileiro e já estão sendo aplicadas em áreas como mobilidade urbana e adaptação climática, com resultados considerados promissores. A expectativa é que, ao padronizar conceitos e criar uma linguagem única sobre as cidades, diferentes setores e níveis de governo possam alinhar estratégias e direcionar investimentos de acordo com as realidades locais.
O estudo considera que o fenômeno urbano se manifesta em múltiplas escalas e propõe classificações em três níveis: municipal, metropolitano e regional. Essa leitura integrada tem o potencial de tornar as políticas públicas mais assertivas, ampliar a efetividade das ações e, principalmente, melhorar a qualidade de vida da população.
Com a divulgação da proposta, o Ministério das Cidades espera estimular que órgãos e instituições que atuam no desenvolvimento urbano adotem essa abordagem, fortalecendo a visão de que cada cidade tem sua singularidade, mas também faz parte de um conjunto maior de dinâmicas territoriais.
Fonte: Ministério das Cidades
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