Governo lança programa de inteligência estatística e geocientífica para políticas públicas

Crédito: Serpro

Parceria entre IBGE e Serpro quer transformar a gestão pública com dados preditivos e inteligência geoespacial

O governo federal lançou oficialmente, no dia 24 de junho de 2025, o Programa Nacional de Inteligência e Governança Estatística e Geocientífica para Políticas Públicas Preditivas. A iniciativa é fruto de uma parceria estratégica entre o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e promete revolucionar a forma como os governos municipais, estaduais e federal planejam e executam suas políticas públicas.

O objetivo central do programa é utilizar análises estatísticas avançadas e inteligência geocientífica para antecipar problemas, prever demandas e gerar soluções baseadas em dados concretos e mapas inteligentes. Com isso, será possível melhorar a tomada de decisão, otimizar recursos e aumentar a eficiência das ações governamentais.

Como funciona o programa

Por meio da integração de bases estatísticas do IBGE com a infraestrutura de dados e inteligência do Serpro, os governos passam a ter acesso a uma plataforma que permite cruzar informações de diversas naturezas, como:

  • Dados populacionais e socioeconômicos
  • Mapas geográficos, urbanos e ambientais
  • Informações sobre mobilidade, saúde, educação, infraestrutura e segurança
  • Modelos preditivos que ajudam a identificar riscos e oportunidades

Essa plataforma oferecerá painéis dinâmicos, mapas interativos e análises preditivas que poderão ser utilizados por prefeitos, secretários e equipes técnicas para embasar políticas públicas mais eficazes e assertivas.

Benefícios diretos para os municípios

O Programa de Inteligência e Governança Estatística e Geocientífica tem impacto direto nas gestões municipais. Entre os principais benefícios estão:

Planejamento urbano mais eficiente, com uso de dados atualizados sobre crescimento populacional, ocupação do solo e infraestrutura.
Monitoramento ambiental e climático, permitindo que cidades se preparem para eventos extremos como enchentes, secas e deslizamentos.
Aprimoramento da gestão da saúde, educação e mobilidade, com cruzamento de dados para antecipar demandas e otimizar serviços.
Maior precisão na alocação de recursos públicos, reduzindo desperdícios e aumentando o impacto social.
Fortalecimento da transparência e da governança, com dados públicos acessíveis para gestores, órgãos de controle e sociedade.

Transformação digital do setor público

O presidente do Serpro destacou que este é um passo concreto na transformação digital do governo brasileiro, que passa a trabalhar com uma visão orientada por dados e inteligência artificial, capaz de prever cenários e tomar decisões baseadas em evidências.

Já o presidente do IBGE afirmou que a união entre estatística e geociências é uma ferramenta poderosa para construir cidades mais resilientes, eficientes e preparadas para os desafios contemporâneos, especialmente no contexto das mudanças climáticas e da crescente urbanização.

Fonte:
Serpro

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