Crédito: Banco de Imagens
Programa estadual expande a digitalização e a gestão ágil, eliminando a burocracia do papel e aproximando o cidadão dos serviços públicos com eficiência e transparência em todo o território mineiro.
A expressão “cidade do futuro” costumava evocar imagens de filmes de ficção científica, com carros voadores e robôs. No entanto, em Minas Gerais, o futuro está chegando de forma muito mais prática, silenciosa e transformadora: ele vem através de um tablet na mão de um agente de saúde, de um alvará emitido em minutos pelo celular e de uma prefeitura que funciona sem pilhas de papel. O programa “Cidades do Futuro”, liderado pelo Governo de Minas, avança a passos largos neste final de 2025, registrando uma adesão recorde de municípios que decidiram abandonar processos arcaicos para abraçar a gestão ágil.
A iniciativa não se trata apenas de comprar computadores. É uma mudança de cultura organizacional. O programa oferece suporte técnico e metodológico para que as prefeituras, independentemente do porte, consigam implementar soluções de transformação digital. Para o prefeito do interior, isso significa a chance de oferecer ao seu cidadão a mesma qualidade de serviço encontrada nas grandes capitais digitais do mundo. O foco deixa de ser o carimbo e passa a ser a solução do problema de quem está na ponta do balcão.
Os Pilares da Transformação Mineira
O sucesso da expansão do programa se deve à sua abordagem prática, que ataca as dores reais da administração municipal através de três frentes principais:
Digitalização Total de Serviços: A meta é o “Governo sem Papel”. Processos que antes tramitavam fisicamente entre secretarias, levando semanas para serem assinados, agora são 100% digitais. Isso gera economia de insumos, espaço físico e, principalmente, tempo. O cidadão não precisa mais se deslocar até a prefeitura para protocolar um pedido simples; ele o faz de casa, com rastreabilidade total.
Inovação Aberta e Startups: O programa incentiva os municípios a utilizarem o Marco Legal das Startups para contratar soluções inovadoras. Em vez de licitações engessadas para grandes sistemas genéricos, as prefeituras estão testando e contratando pequenas empresas de tecnologia (govtechs) para resolver problemas específicos, como a gestão da merenda escolar ou o monitoramento de focos de dengue com inteligência de dados.
Capacitação do Servidor: A tecnologia não funciona sozinha. O “Cidades do Futuro” investe pesado no capital humano, treinando os servidores municipais para operarem novas ferramentas e, mais importante, para adotarem uma mentalidade de gestão ágil, focado em resultados e na experiência do usuário.
Ao aderir ao programa, os gestores municipais estão percebendo que a tecnologia é a maior aliada da inclusão. Digitalizar a prefeitura é democratizar o acesso, permitindo que o produtor rural emita sua nota fiscal eletrônica sem sair da fazenda ou que a mãe agende a vacina do filho sem enfrentar fila na madrugada.
O avanço do “Cidades do Futuro” em Minas Gerais sinaliza um novo padrão de governança para 2026. A mensagem para os prefeitos é clara: a inovação deixou de ser um luxo ou um diferencial; ela é a condição básica para uma administração que respeita o tempo e o dinheiro do contribuinte. Quem não digitalizar, ficará parado no tempo.
Fonte: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

