Com 99,99% das urnas apuradas, a taxa de abstenção no 1º turno das eleições de 2022 foi de 20,95%, superior à registrada 4 anos atrás (20,3%). De acordo com dados do TSE até 3h de 3 de outubro de 2022, 32.765.540 eleitores não comparecerem às urnas no domingo (2.out.2022). Leia no infográfico abaixo a evolução da taxa de abstenção desde 1994.
O número de abstenções chegou a mais de 31 milhões, o que representa 20% do eleitorado. Foi a maior porcentagem desde 1998. Tiveram que ser substituídas 4063 urnas e em cinco seções nos estados do Amazonas, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo a votação foi manual. Entre os dias 16 de agosto e o dia da eleição, mais de 37 mil denúncias foram registradas pelo tribunal.
A tendência para o 2º turno é que a abstenção aumente. Motivo: em 15 das 27 unidades da Federação a disputa já foi decidida em 1º turno, ou seja, é possível que os eleitores desses Estados + Distrito Federal sintam-se menos motivados a sair de casa em 30 de outubro de 2022, data do 2º turno. Em 2018, a abstenção foi de 20,3% (29.941.265 eleitores).
Os índices mais altos do não voto registrados desde a redemocratização do país foram constatados em 1998. Os votos brancos, nulos e abstenções somaram 40,2%. Na época, concorriam à Presidência Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (na época pelo PPS).