Poste Mandorla Triplo, que ganhou prêmio na categoria Luminária para vias públicas incluindo praças, na última edição da ABILUX
Foto: Alloy/Divulgação
Crise energética acelerou a busca de estados e municípios por soluções; gestores públicos poderão conferir novas tecnologias e sistemas em feira especializada
O assunto iluminação pública vem ganhando desdobramentos que ultrapassam a questão da troca das lâmpadas. A eficiência energética ainda é o
principal foco dos gestores, mas, para que a conta diminua ainda mais no fim do mês, é preciso pensar em conjuntos de soluções, segundo o engenheiro eletricista e professor de iluminação João Gabriel Almeida, em análise para a Expolux.
“É preciso utilizar ferramentas e produtos eficientes e de qualidade, claro, mas um dos primeiros pontos a se destacar é que iluminação pública demanda um projeto consolidado, com estudos e profissionais especializados à frente. Isso é um grande desafio quando consideramos a escassez de engenheiros eletricistas na maior parte dos municípios brasileiros”, diz.
De acordo com levantamento do Banco Mundial, o parque de iluminação pública no Brasil ultrapassa 18 milhões de pontos de luz. Ou seja, cerca de 4,3% do consumo total de energia elétrica do país, comprometendo de 3% a 5% do orçamento dos municípios.
Neste cenário, o especialista indica que a luminária de LED é uma solução comprovadamente econômica, mas que pode ter impactos na redução de custos ainda
maiores quando associadas à outras iniciativas.
“A cidade de Varginha, no sul de Minas, é um bom exemplo. Lá está acontecendo a troca das lâmpadas fluorescentes das escolas municipais e envolve a todo o conjunto de lâmpadas e luminárias convencionais por luminárias LED. Além disso, a administração da cidade está instalando painéis fotovoltaicos no telhado das escolas. Redução de energia de um lado e geração do outro”, finaliza.
Da Redação
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