Crédito: Marcos Antônio Messias Franco (União Brasil), prefeito de Campestre, foi denunciado por fraude em licitação crédito: Redes sociais
Prefeito de Campestre, no sul de Minas, seria o líder de uma organização criminosa que teria desviado R$ 2,3 milhões dos cofres públicos, diz MPMG
O prefeito de Campestre, no Sul de Minas, Marcos Antônio Messias Franco (União Brasil), conhecido como Marquinho Turquinho, foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por suspeita de fraude em licitação, apropriação de dinheiro público e organização criminosa. Além do político, três secretários, um gestor público e um empresário também foram denunciados. Cerca de R$ 2,3 milhões dos cofres públicos teriam sido desviados. As informações foram apresentadas pelo MPMG.
A suspeita é de que os denunciados fraudaram três licitações entre 2021 e 2023 para a contratação de serviços de máquinas pesadas, como retroescavadeiras e tratores. Os contratos foram firmados entre a prefeitura e o empresário denunciado, mas os serviços não foram executados.
O procurador responsável pela denúncia pediu à Justiça que o prefeito, os secretários de Transportes, de Obras e de Serviços Urbanos e o diretor de Transporte e Manutenção de Veículos sejam afastados do cargo. A medida é para evitar que os denunciados alterem provas e influenciem servidores públicos, além de não gerarem mais danos ao patrimônio público.
A denúncia diz que o empresário denunciado recebia pagamentos irregulares conforme emitia notas fiscais constando que os serviços foram prestados.
Segundo o MPMG, o prefeito era quem liderava a organização criminosa, sendo que teria fraudado a licitação e autorizava os pagamentos efetuados pela prefeitura ao empresário, mesmo sabendo que os serviços não foram feitos.
Os três secretários municipais e o diretor de Transporte e Manutenção de veículos eram “o elo final dos crimes”, já que emitiam notas de emprenho falsas, fazendo parecer que os pagamentos estavam regulares.
A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Campestre por telefone, mas não foi atendida. O espaço continua aberto para todos os citados na denúncia.
Fonte: Estado De Minas