O Ministério da Fazenda anuncia nesta quinta-feira (20/04) um conjunto com 13 medidas (veja lista completa abaixo) que pretendem estimular o mercado de crédito e impulsionar as Parcerias Público-Privadas (PPPs) em estados e municípios.
O pacote inclui:
- três medidas relacionadas a projetos de lei já em tramitação no Congresso Nacional, que passam a receber agora o apoio formal do governo;
- seis medidas que serão viabilizadas com novos projetos de lei a serem enviados pelo governo ao Congresso;
- quatro medidas que dependem de alterações de decretos ou portarias, ou seja, não vão precisar do aval dos parlamentares.
Entre as medidas, está a que mudará o valor do chamado “mínimo existencial”– ou seja, a fatia mínima da renda do cidadão que não pode ser comprometida com dívidas (debitada no consignado ou bloqueada pelo banco, por exemplo).
Pelo decreto atual, a quantia é de R$ 303. O governo vai editar decreto para estabelecer que o mínimo existencial suba para R$ 600.
O governo também quer permitir que recursos de planos de previdência complementar aberta, seguros de pessoas e títulos de capitalização, por exemplo, possam ser usados como garantia em empréstimos bancários. Um projeto de lei será apresentado para isso.
Ao final, a equipe econômica espera que o conjunto de medidas, se de fato implementado, amplie o mercado de crédito como um todo, reduzindo custos e taxas de juros, além de estimular investimentos em infraestrutura.
Confira, abaixo, as 13 ações propostas:
- Aval da União às PPPs de estados e municípios
- Debêntures incentivadas
- Novo Marco das Garantias
- Garantia com recursos previdenciários
- Simplificação e desburocratização do crédito
- Acesso a dados fiscais
- Autorização de bancos e moeda digital
- Regime de Resolução Bancária
- Superendividamento
- Proteção a investidores no mercado de capitais
- Infraestruturas do mercado financeiro
- Ampliação das cooperativas de seguros
- Marco legal do seguro privado