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No Paraná PM capta nota de R$ 420: veja como identificar cédulas falsificadas

Saguão de entrada do Edifício Matarazzo, onde fica a Prefeitura de São Paulo / Crédito: José Cordeiro/SPTuris. JOTA. Fonte: CNN

Falsificação é crime com pena prevista de três a 12 anos de prisão

A Polícia Militar do Paraná realizou uma prisão em flagrante por tráfico de drogas em Curitiba.

O inusitado é que entre os itens apreendidos com o suspeito, além de 46 pedras de substância análoga ao crack e 39 pinos de substância análoga à cocaína, estava uma nota de R$ 420, em cor verde e com folhas de maconha e um bicho-preguiça estampados.

O valor faz alusão a um horário usado como símbolo, cuja “tradição” de se encontrar às 16h20 teria começado na Califórnia.

Essa não é a primeira vez que uma cédula falsa com o curioso valor toma o noticiário. Em 2021, um idoso de Minas Gerais foi vítima de um golpe ao receber do empregado de seu vizinho uma nota com a mesma cifra e características para quitar uma dívida de R$ 100. O idoso ainda devolveu os R$ 320 de troco.

Poucos dias depois, o homem que enganou o idoso foi preso.

A falsificação é um crime com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. O Código Penal brasileiro ainda prevê que a pessoa que souber que a nota é falsa e tentar colocá-la em circulação pode ser condenada de 6 meses a 2 anos de cadeia.

De acordo com o Banco Central (BC), mais de 250 mil cédulas falsas foram apreendidas no ano passado. Caso se depare com notas suspeitas, o BC dá orientações sobre como proceder.

Como identificar cédulas suspeitas

O Brasil tem mais de 7,7 milhões de cédulas e cerca de 31 milhões de moedas circulando atualmente, segundo o BC. As notas podem ser encontradas nos valores de R$ 200, R$ 100, R$ 50, R$ 20, R$ 10, R$ 5, R$ 2 e — apesar de não serem mais impressas — R$ 1.

No caso das cédulas mais novas, as da segunda família do real, cuja impressão começou em 2010, você deve ficar atento:

  • à marca-d’água: ao segurar a nota contra a luz, mostra o animal ao qual a nota se refere à esquerda do rosto da Efígide da República;
  • ao número escondido: com a nota na posição horizontal e na altura dos olhos, pode-se ver o valor da moeda escondido à direita do rosto;
  • à faixa holográfica prateada, presente do lado esquerdo das notas de R$ 50 e R$ 100;
  • ao número que muda de cor, presente nas notas de R$ 10, R$ 20 e R$ 200;
  • para sentir as barras de alto-relevo no canto inferior direito da cédula.

Além disso, as notas da segunda família do real tem um “quebra-cabeça” (abaixo de onde está escrito República Federativa do Brasil) e um fio de segurança (sobre o rosto da República) que revelam o valor da cédula ao colocá-la contra a luz. Elas também têm elementos fluorescentes que se revelam sob luz ultravioleta.

Já nas notas da primeira família, lançadas em 1994, o BC orienta a verificar:

  • a marca d’água;
  • a imagem latente, que revela as letras “BC” ao se deitar a nota;
  • o registro coincidente, elemento que mostra o brasão de armas completo ao se colocar a nota contra a luz;
  • o alto-relevo sobre valores, o rosto e o animal;
  • a faixa holográfica, presente nas notas de R$ 20.

O que fazer caso encontrar uma nota falsa?

Em casos como o da nota de R$ 420 do idoso, em que a nota é recebida em uma transação do dia a dia, a primeira orientação do BC é recusá-la.

O BC orienta que o dono do exemplar suspeito procure uma agência bancária para que a nota seja encaminhada à autarquia.

Caso receba a nota falsa de um terminal de autoatendimento ou caixa eletrônico, o BC orienta que se procure o gerente da agência bancária assim que possível. Caso a situação não seja solucionada, você deve procurar a delegacia mais próxima para registrar uma ocorrência.

Fonte: CNN

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