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Professora de Política Internacional comenta queda do governo na Síria

Crédito: Gazeta do Povo

Professora de política internacional analisa cenário incerto na Síria após deposição de Bashar al-Assad e tomada de poder por grupos rebeldes após 50 anos de regime

A Síria enfrenta um momento de grande instabilidade política após a queda do governo de Bashar al-Assad, que encerrou mais de cinco décadas de regime da família Assad no país. O líder deposto fugiu para a Rússia, enquanto grupos rebeldes assumiram o controle do território sírio.

Danielle Ayres, professora de Política Internacional e Segurança da Universidade Federal de Santa Catarina, em entrevista à CNN Brasil, analisou o cenário atual e as perspectivas para o futuro da Síria. Segundo a especialista, não se pode esperar uma transição tranquila de poder.

“O que a gente pode esperar, digamos, no curto e médio prazo, é uma instabilidade muito grande no território sírio”, afirmou Ayres. Ela destacou que essa instabilidade é fruto da fragmentação étnica e religiosa característica do país, que tem conexão direta com as forças que depuseram Assad.

Disputa pelo poder e interferência internacional

A professora ressaltou que, embora a Frente pela Libertação do Levante tenha uma preponderância na proposição de um novo governo, há vários grupos disputando o processo. Ayres enfatizou a necessidade de ajuda externa para evitar uma nova guerra civil no país.

“A turbulência vai ser efetiva nas próximas semanas, eu diria, e até meses”, alertou a especialista. Ela apontou que uma transição mais calma dependeria de uma coalizão internacional, envolvendo potências como Estados Unidos e Rússia, para legitimar um novo governo e definir o posicionamento geopolítico da Síria na região.

Preocupações com grupos extremistas

Um ponto crucial levantado durante a entrevista foi a preocupação com a possível ascensão de grupos extremistas, como o Estado Islâmico, no vácuo de poder deixado pela queda de Assad. Ayres destacou que os Estados Unidos já realizaram ataques pontuais na Síria para impedir que o Estado Islâmico se una aos grupos rebeldes.

“A grande preocupação hoje é uma não retomada da capacidade política, nem da capacidade militar, mas da capacidade política do Estado Islâmico de forma que ele faça parte dessa coalizão que possa vir a governar a Síria”, explicou a professora.

A situação na Síria continua sendo monitorada de perto pela comunidade internacional, com uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU convocada pela Rússia para discutir os desdobramentos recentes. O futuro do país permanece incerto, com múltiplos atores internos e externos influenciando o delicado equilíbrio de poder na região.

Fonte: CNN Brasil

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