O Brasil deverá contar com ao menos R$ 17,7 bilhões em investimentos em serviços de água e esgoto a partir de leilões de concessão em saneamento realizados este ano e em 2023, segundo cálculos da Abcon Sindcon, associação dos operadores privados. Nos últimos dois anos, o mercado “intermediário” de água e esgoto (de concessões de menor porte), viu uma explosão no interesse por parte do setor privado.
Confira o que a Prefeitos & Governantes adiantou na edição de Saneamento sobre o assunto.
Leilões de cidades pequenas têm atraído uma disputa acirrada, com mais de dez ofertas e uma gama variada de competidores. Inclusive novas plataformas têm sido criadas para atuar no nicho.
Projeção da associação de operadores privados considera os 22 projetos que devem ser leiloados até o fim de 2023. A entidade lista 22 projetos a serem licitados nesse par de anos. Em 2022, três já saíram do papel, em São Simão (GO), Orlândia (SP) e Crato (CE).
AO TODO, SEIS LEILÕES JÁ FORAM REALIZADOS PELO BANCO DE FOMENTO. ELES ULTRAPASSAM R$ 72 BILHÕES EM PREVISÃO DE INVESTIMENTO E PAGAMENTO DE OUTORGAS AOS ENTES CONCEDENTES AO LONGO DA CONCESSÃO. ENTRAM NESSE GRUPO, ALÉM DO RIO, LICITAÇÕES EM ALAGOAS E NO AMAPÁ, POR EXEMPLO.
De outros seis projetos na carteira de saneamento do BNDES — incluindo a concessão dos serviços em Rondônia, de baixíssimo desempenho no ranking de Trata Brasil e GO Associados —, três podem sair este ano, avalia Fábio Abrahão, diretor de Concessões e Privatizações do banco:
“A concessão do Ceará sai ainda neste semestre. A de Porto Alegre e de um novo bloco de Alagoas, cujo modelo estamos estudando, também devem sair este ano.”
Leilões Municipais Previstos