O Metrô de São Paulo abriu uma nova licitação relacionada à Linha 22-Marrom, que pretende ligar os municípios a oeste da capital, como Cotia, à região de Pinheiros e Sumaré.
O novo certame envolve o acompanhiamento técnico, assessoria e controle de qualidade das atividades de sondagens geológicas que serão usadas no desenvolvimento do anteprojeto de engenharia do ramal.
As propostas deverão ser entregues em 23 de maio no centro de São Paulo.
Para tocar o anteprojeto de engenharia e estudo ambiental, a companhia selecionou e habilitou o Consórcio Systra Prime L22 em fevereiro, mas ainda não divulgou a assinatura do contrato.
A nova concorrência escolherá a empresa que dará suporte a um terceiro contrato, com a CCL Serviços em Rodovias, responsável pela realização de investigações geotécnicas, sondagens e mapeamento de redes públicas da Linha 22.
Com os estudos, o Metrô espera ter subsídios para decidir qual tipo de modal será implantado e como isso será feito. Embora a Linha 22 esteja sendo avaliada há vários anos, a empresa ainda não chegou à conclusão sobre como será seu perfil.
Estudos internos indicaram que a Linha 22 deverá atender a 649 mil passageiros por dia. Ela também será bastante extensa, com 29 km, 19 estações e um pátio de manutenção. Serão necessários 52 trens para atender os usuários, segundo estimativa da companhia.
O ramal poderá ser subterrâneo, em superfície ou elevado, e utilizar trens convencionais ou monotrilho, por exemplo. Há também a possibilidade de que a Linha 22 tenha um projeto mais robusto até Granja Viana e de lá até Cotia um modal de média capacidade.
Da Redação