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Os “tipos de voto”

Crédito: TRE-PE

O primeiro é o voto duro, vindo de pessoas que usualmente
confiam no candidato, têm boa imagem dele e gostam de sua
personalidade. Esse tipo de voto dificilmente mudará e costuma
vir de pessoas que são altamente identificadas com as pautas, o
território e o histórico do candidato.

O voto maleável, por sua vez, vem de pessoas que são favoráveis
ao candidato, mas que não estão 100% convencidas e que ainda
estão sendo fortemente disputadas com outros candidatos. Esse
voto pode ser perdido se não for cultivado com cuidado.

O voto possível é aquele que não foi convertido ainda, mas
que tem alto potencial de acontecer e vem de pessoas que são
identificadas em parte com ao menos um dos itens que formam
sua opinião: pautas, histórico ou território do candidato.

O voto difícil vem de um público que usualmente não se identifica
ou não se dispõe a se engajar nas pautas do candidato, e isso
pode vir por divergências ideológicas, por resistência às ideias
apresentadas ou, ainda, por resistência ao partido no qual o
candidato está filiado, por exemplo.

Por último, o voto impossível é normalmente onde os candidatos
erram e diz respeito a eleitores que não se identificam, de
maneira alguma, com ideias, bandeiras, território ou partido do
candidato. Um exemplo é o de candidatos que se apresentaram
como “candidatos de renovação”, alardeando o pertencimento
a movimentos conhecidos como “de renovação” para pessoas
que não se importam ou não os conhecem, o que acaba não
convertendo o investimento de energia em voto.

Fonte: João Henrique

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