A cidade de Santos, no litoral de São Paulo, foi considerada com o melhor saneamento do país entre municípios com mais de 80 mil habitantes, segundo o Ranking de Competitividade dos Municípios. O estudo é realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Gove e a Seall, e está na 2ª edição. Ao todo, foram avaliadas 411 cidades do país nesta categoria. Os resultados foram apresentados nesta segunda-feira (22).
No estudo, são avaliados 65 indicadores em 13 pilares temáticos. O ranking visa apoiar os líderes públicos brasileiros nas tomadas de decisão, com foco na melhoria da gestão das cidades.
Segundo os dados da pesquisa, no ranking geral do país, Santos ficou na 11ª posição. Além do saneamento, entre os potenciais do município estão, também, em: Capital Humano (10º), Meio Ambiente (20º), Acesso à Educação (22º), Sustentabilidade Fiscal (27º), Inserção Econômica (41º) e Segurança (52º).
Já os desafios de Santos, segundo o estudo, estão em: Acesso à Saúde (227º), Qualidade da Saúde (184º), Funcionamento da Máquina Pública (121º), Qualidade da Educação (109º), Telecomunicações (99º) e Inovação e Dinamismo Econômico (81º).
Segundo a Prefeitura de Santos, dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) comprovam os bons indicadores de saneamento, sendo que a cidade possui 100% de distribuição de água e de atendimento urbano de esgoto; com 97,63% de índice de esgoto tratado e também possui índice de perda de água na distribuição de apenas 11,94%, a segunda menor do país.
A prefeitura também se manifestou sobre outros pontos do estudo, confira da íntegra:
“Santos na 11ª posição no país está à frente de diversas capitais brasileiras e é a melhor cidade da Região Metropolitana da Baixada Santista avaliadas pelo estudo (+ 80 mil habitantes): Praia Grande (60ª), Guarujá (183ª), Itanhaém (187ª), Cubatão (213ª) e São Vicente (230ª).
O estudo apontou que a cidade evoluiu de forma expressiva nas áreas de Capital Humano (+ 31 posições em relação ao estudo de 2020) e Segurança (+ 12 posições) – esta última reflexo principalmente dos investimentos da implementação do Centro de Controle Operacional (CCO), que integra as 1.600 câmeras de monitoramento da cidade e o trabalho conjunto dos órgãos públicos e forças de segurança.
Entre os desafios indicados, apesar dos impactos da pandemia e necessidade de aperfeiçoamento constante, Santos também evoluiu em Acesso à Saúde (+ 12 posições) e investe permanentemente na criação e aperfeiçoamento dos serviços de atendimento à população, como a criação nos últimos anos de três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), um hospital (Complexo dos Estivadores), novo Ambulatório de Especialidades (Ambesp) e 11 policlínicas 100% informatizadas, acessíveis, climatizadas e monitoradas.
Para contribuir para a inovação do dinamismo econômico, desde janeiro a pasta de Turismo ganhou novas atribuição e passou a ser intitulada Secretaria de Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo, que faz a gestão das Vilas Criativas e promove ações de incentivo à capacitação profissional e geração de renda, e também foi criada a Secretaria de Planejamento e Inovação. Por meio do Parque Tecnológico de Santos, a cidade quer incentivar a criação e desenvolvimento de startups e fortalecer o setor tecnológico, principalmente em prol do setor portuário e logístico, principal vetor econômico local”.
Baixada Santista
As cidades de Bertioga, Mongaguá e Peruíbe não aparecem entre os municípios do estudo por não terem mais de 80 mil habitantes.
No ranking geral, Cubatão aparece em 213º. Entre os potenciais do município estão: Meio Ambiente (39º), Inovação e Dinamismo Econômico (70º), Segurança (119º), Funcionamento da Máquina Pública (128º), Qualidade da Educação (149º), Sustentabilidade Fiscal (168º) e Saneamento (198º). Já entre os desafios do município, segundo a pesquisa, estão o Acesso à Saúde (368º), Inserção Econômica (366º), Qualidade da Saúde (349º), Telecomunicações (313º), Capital Humano (231º) e Acesso à Educação (224º).
Guarujá aparece em 183º no ranking geral com potenciais em Sustentabilidade Fiscal (67º), Meio Ambiente (72º), Segurança (79º), Telecomunicações (127º), Funcionamento da Máquina Pública (145º), Saneamento (173º) e Qualidade da Educação (193º). Entre os desafios do município, Qualidade da Saúde (344º), Capital Humano (312º), Acesso à Educação (278º), Inserção Econômica (251º), Inovação e Dinamismo Econômico (251º) e Acesso à Saúde (217º).
Em 187º no ranking geral do País está Itanhaém. Entre os potenciais do município, de acordo com o estudo, Meio Ambiente (9º), Telecomunicações (62º), Acesso à Educação (64º), Funcionamento da Máquina Pública (70º), Acesso à Saúde (123º), Qualidade da Educação (159º) e Saneamento (179º). Os desafios apresentados pelo estudo para o município são Qualidade da Saúde (385º), Inovação e Dinamismo Econômico (345º), Capital Humano (307º), Inserção Econômica (294º), Sustentabilidade Fiscal (287º) e Segurança (264º).
São Vicente está em 230º na colocação geral no Brasil. Entre os potenciais do município, Meio Ambiente (34º), Segurança (80º), Saneamento (134º), Inserção Econômica (188º), Qualidade da Educação (207º), Qualidade da Saúde (217º) e Acesso à Educação (247º). Como desafios do município, o estudo aponta o Acesso à Saúde (344º), Capital Humano (320º), Funcionamento da Máquina Pública (292º), Inovação e Dinamismo Econômico (271º), Telecomunicações (267º) e Sustentabilidade Fiscal (256º).
Em 60º na colocação geral do Brasil está Praia Grande. A pesquisa aponta como potenciais do município a Sustentabilidade Fiscal (7º), Funcionamento da Máquina Pública (27º), Acesso à Educação (35º), Meio Ambiente (48º), Telecomunicações (51º), Segurança (71º) e Inserção Econômica (95º). Como desafios de Praia Grande estão o Capital Humano (285º), Qualidade da Saúde (284º), Inovação e Dinamismo Econômico (278º), Acesso à Saúde (130º), Saneamento (112º) e Qualidade da Educação (100º).
Da Redação